segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Farinha nutritiva na merenda

Em 01/08/2012, nosso mandato elaborou expediente ao Senhor Prefeito Municipal, para que o mesmo solicite, à Secretaria Municipal de Educação, um estudo que propicie a implementação de um projeto, que utilize as hortaliças, que iriam para o lixo, na produção de uma farinha nutritiva, sendo que esta poderá ser utilizada na merenda escolar da rede municipal de ensino.

Conforme notícia veiculada no jornal DC, de 19 de julho do ano corrente, em Caçador, Meio-Oeste catarinense, as hortaliças, que iriam para o lixo, estão virando farinha nutricional, utilizada na merenda escolar.

O projeto começou a ser desenvolvido na estação experimental da Empresa Agropecuária de Extensão Rural de SC (Epagri) e já existem, pelo menos, 10 (dez) tipos diferentes de farinhas: a de cenoura, beterraba, rabanete e também a das folhas dos legumes.

Conforme Bianca Schveitzer, pesquisadora/química da Epagri, é justamente nas folhas que se concentram os maiores índices de nutrientes. A da cenoura, por exemplo, tem oito vezes mais ferro e duas vezes mais potássio do que a raiz, e, geralmente, é descartada.

Para chegar às farinhas, os alimentos são picados e ficam cerca de quatro dias em uma estufa, que desidrata as verduras. Quando secos, os legumes são moídos e viram farinha. O procedimento é simples e não reduz os índices de nutrientes.

O projeto foi desenvolvido em parceria com a Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp), de Caçador. Acadêmicas dos cursos de Farmácia, Agronomia e Pedagogia integram o time de pesquisadoras, que visa chegar às escolas e suprir as necessidades nutricionais das crianças.

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