Foto: Nilza Nelci Girolla
O vereador Márcio de Souza, acompanhado da Coordenadora Municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial – Coppir, Profª. Ana Paula Cardozo, esteve em audiência com o reitor da Udesc, sobre o fato da Universidade lançar edital do vestibular 2010/2 sem reserva de vagas para negros, indígenas, alunos de escolas públicas e para pessoas com deficiência física, sistema que faz parte do Programa de Ações Afirmativas, aprovado pelo Conselho Universitário – Consuni, em setembro de 2009.
O reitor, professor Sebastião Iberes Lopes Neto, disse que é inviável cumprir a decisão do Consuni deste edital, visto que implicaria em despesas que não passaram pela avaliação de outros órgãos, como Conselho Nacional de Secretários de Administração – Consad e Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – Consepe.
O pro-reitor de Extensão, Cultura e Comunidade da Udesc, professor Paulino de Jesus Francisco Cardoso, explicou que as cotas foram aprovadas no “fervor” da reunião do Conselho, isto é, sem avaliar que, para colocar em prática no todo, necessita-se de projetos de acessibilidade, a serem aplicados em todos os centros de ensino, o que demanda um “Cronograma de Implementação” do Programa de Ações Afirmativas, a ser proposto na próxima reunião do Consuni (que está prevista para 13 de junho).
Assim, as cotas para negros, índios e alunos de escolas públicas estarão entrando no edital de julho 2011, e as cotas para pessoas com deficiência física serão contempladas nos editais de vestibular, “gradualmente”, à medida que os centros estiverem adaptados para receber esta parcela de alunos.
Também esteve presente, nesta audiência, a pro-reitora de Ensino da Udesc, Profª. Sandra Makowiecky.
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