quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mais saúde para o Maciço!

Os moradores das comunidades ANGELO LAPORTA, MORRO DO CÉU, NOVA TRENTO, MONSENHOR TOPP, CRISPIM MIRA, SERVIDÃO BERRETA, JOSÉ BOITEUX, MORRO DA CRUZ, R. IRMÃO JOAQUIM, STODIECK, R. RAUL MACHADO, R. PROF. ANACLETO DAMIANI desejam manifestar, unificadamente, através do Movimento ?BAIXA O PREÇO DO TERRENO, CELESC!?, uma reinvindicação junto ao Conselho de Administração da Celesc, para que o mesmo reavalie os cálculos relativos aos valores do terreno localizado junto à rua Ângelo Laporta, considerando, especialmente, a referência de valor venal com base na planta de valores do IPTU (R$ 471.562,58).

Tal medida permitirá, à Prefeitura Municipal, efetuar o pagamento pela desapropriação daquele terreno para a construção de um Posto de Saúde no local. Com esta providência, haverá um desafogo dos Postos de Saúde da Agronômica e Monte Serrat, hoje superlotados para atender uma população superior a 17.000 pessoas.

Mesmo sabedores que a CELESC só detém 20,2% do capital total da empresa (os outros 79,8% são de Empresários), ela não pode deixar de se colocar a serviço das necessidades mais prementes da população - a saúde. Logo, acreditam que não podem ficar em segundo plano por conta de um cálculo, organizado por engenheiros da CELESC, cujo Estado de SC ainda é o controlador da companhia, com 50,18% das ações ordinárias com o direito de voto.

Assim sendo, esses técnicos pagos com o dinheiro da sociedade devem estar a seu serviço, com sensibilidade e compromisso para atender as suas reinvindicações mais legítimas.

Entretanto, a engenharia técnica da CELESC fez um cálculo com base nos valores do mercado imobiliário (especulativo), valor este de R$ 2.538.698,68, ficando, desta forma, quase impossível a Prefeitura pagar essa desapropriação.

Portanto, como cidadãos/ãs deste Estado, que pagam para construir a CELESC, ao longo de mais de 50 anos, desde a ELFA, exigem que, socialmente, lhes seja devolvido, na forma de investimentos na saúde da população do Maciço do Morro da Cruz, parte daquilo que gerações de trabalhadores/as contribuíram para a edificação da empresa pública chamada CELESC, que não pode e não deve se comportar como uma empresa imobiliária, ou corretora de imóveis de luxo, para impedir o acesso da população à saúde e contra a expansão e melhoramento do SUS.

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