segunda-feira, 9 de abril de 2012

PISO SALARIAL E A LUTA DOS PROFESSORES!!

Nestes tempos de lutas de afirmação política do magistério, em todo o Brasil, experimentamos as tentativas de desmobilização impostas por governos de todos os partidos políticos, por todo o território nacional.

A busca pelo piso, bem como a hora atividade se constituem em peças que integram a nossa nascente categoria profissional, pois até agora não contamos com esses elementares direitos trabalhistas... Éramos os Boias-Frias da Educação. Portanto, essa atividade laboral, ainda, encontra-se nos mais baixos governantes municipais e estaduais.

Nossa incansável busca por salários decentes é histórica, porém, percebemos a necessidade de incrementarmos algumas questões mínimas para viabilizar as condições diárias de trabalho determinadas a bons resultados educacionais, com por exemplo:

a)número de alunos em salas de aula, já definidos pelos Planos Estaduais de Educação desde 1985;

b) hora atividade que possibilite a preparação das atividades escolares correções das avaliações, pesquisas e estudos dos professores.

Em relação à Hora Atividade, motivo de registro legal quanto à obrigatoriedade do seu cumprimento, o Governo do Estado de Santa Catarina vem procurando ataca-la e negá-la enquanto conquista do magistério. Neste episódio, outra leitura pode ser obtida, a partir do caráter tático, transformando-a em carro chefe das reivindicações para afastar o sentimento da luta pelo reajuste de 22,22%, proposto pelo Governador Colombo na negociação para o término da greve do magistério em 2011.

Assim, os mandatários estaduais estão organizando uma “mordaça” e intimidação a nossa categoria, numa formulação que reduz ou quer fazer desaparecer nossas modestas e difíceis conquistas históricas. Dessa forma, aqui no IEE que só faz cumprir “umbilicalmente” as ordens da Secretaria Estadual de Educação, onde somos transformados num laboratório das perversidades contra os trabalhadores (as) da Educação, e consequentemente desaguará em prejuízo para os estudantes.

A hora atividade é para o (a) professor (a) possa se preparar satisfatoriamente, não foi idealizada para atender alunos, também não foi criada para receber os pais ou então para fazer reunião do Departamento, ora se assim for considerada os professores continuarão levando trabalho para suas residências, ocupando as madrugadas e finais de semana: sem remuneração. Caso venhamos a nos submeter a essa concepção palaciana de hora atividade, estaremos legitimando o arrocho sobre os professores e professoras.

E acima de tudo é uma elaboração revanchista, destinada a punir, castigar e rebaixar a autoestima da categoria.

Frente a tudo isto. É fundamental não preencher este horário do arrocho, não aceitar mais esta violação. Esse deboche pensado para nossa humilhação. SIM, para a hora atividade de acordo com os professores (as) e NÃO à hora atividade do Colombo.

Vamos, nestas reflexões, alavancar a mobilização pelo reajuste de 22,22% !

Prof. e Vereador Márcio de Souza

Química – IEE, desde 1980.

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