sexta-feira, 9 de março de 2012

Cem dias - caso Chiarello - Manifesto pela verdade e agilidade das investigações

HOJE, 6ª FEIRA, ÀS 17:00 NA ESQUINA DEMOCRÁTICA, NOSSO MANDATO COORDENA O ATO PÚBLICO
"CEM DIAS - CASO CHIARELLO - MANIFESTO PELA VERDADE E AGILIDADE DAS INVESTIGAÇÕES"

No dia 28 de novembro de 2011, o vereador Marcelino Chiarello foi encontrado morto em sua residência. Marcelino morreu denunciando e combatendo a corrupção em Chapecó. A trajetória do professor e vereador ficou marcada na história política como uma grande liderança, que teve a vida pautada por sua conduta ética, enfrentando com combatividade todos os tipos de injustiças sociais e atos ilícitos na política.

Em que pese o considerável lapso temporal decorrente do dia fatídico da morte do vereador e hoje, as interrogações, obscuridades e morosidade na apuração dos fatos nos impulsionam a exigir uma resposta do Poder Público, juntamente com a Secretaria de Segurança Pública, sobre as causas e circunstâncias deste ato atentatório, não apenas ao bem de maior importância, vida, mas aos defensores e perseguidores de uma administração pública transparente, séria e ética.

Inobstante aos questionamentos e inquietações que afligem a comunidade, oriundas da ausência de respostas, a Polícia Civil de Chapecó, agora, muda o foco das investigações a partir de depoimentos, apuração dos policiais locais, no inquérito durante a investigação e embasada no laudo assinado por quatro peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Chapecó, que indicam que a causa mais provável da morte foi suicídio.

Entretanto, há, explicitamente, divergência no caso, haja vista a existência de um outro laudo técnico, assinado pelo médico legista Antônio José de Marco, de Chapecó, que indicou ter havido homicídio. Esse é o laudo da necropsia e foi o primeiro a ser entregue à polícia. O médico examinou o corpo do vereador e concluiu que a morte foi por traumatismo craniano. Ele afirma, ainda, que houve ação de terceiros para provocar a morte.

Neste contexto conflituoso, a hipótese de suicídio é fundamentada na inexistência de vestígios na casa, móveis arrumados e, segundo o segundo laudo, falta de lesões no corpo que indicassem gesto de defesa são os principais pontos que levam a Polícia Civil a acreditar que não houve assassinato na morte do vereador Marcelino Chiarello, de Chapecó.

Assim, perante todas as informações desencontradas e contraditórias, além do descaso público, este protesto busca e clama por justiça em seu mais amplo aspecto, pois todo e qualquer crime contra a vida, deve ser investigado com a seriedade e comprometimento que demandam, e seu(s) autor(es) punidos exemplarmente, dentro das regras constitucionais que estribam o ordenamento jurídico de um Estado democrático e de Direito.

Há, de fato, fortes indícios e suspeitas que tal crime teve motivação política e a ausência de respostas abalam a comunidade, as instituições públicas e o próprio Estado, já que o Vereador Marcelino foi assassinado no exercício de suas funções públicas, onde foi colocado pela vontade soberana do povo, e em defesa deste, pois tinha uma postura de defensor social e fiscalizador das atividades estatais.

A sociedade brasileira precisa saber:

Quais as razões deste crime bárbaro? Quem são os assassinos? Quem são os mandantes? Quais os motivos de tamanha violência?

O PT, FAMESC, RECID Fpolis, CUT SC , FECESC, SEC Fpolis, FETRAM SC estão vigilantes para que este crime não fique sem respostas!!!

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