Mais um aniversário de João da Cruz e Sousa
Se o povo não lembra das
suas referências históricas, as classes dominantes não o farão. Por isso
estivemos nas ruas a comemorar os 151 anos do nascimento de João da Cruz e Souza.
Pois nosso mais ilustre poeta, abolicionista e jornalista negro, precisa ser, permanentemente,
lembrado por sua obra e vida. Isto é muito relevante, uma vez que se trata de
uma personalidade que ultrapassou os limites da reestruturação da poesia no
Brasil. Melhor dizer, que com a sua participação foi possível reinventar a
poesia nacional, superando o Parnasianismo e oferecendo a musicalidade
simbolista, dando sinfonia aos fonemas.
João da Cruz e Souza foi
humanista, comprometido com sua gente e seu tempo, lutou como abolicionista e,
atuou no jornalismo com o vigor de sua pena, contra as injustiças raciais.
Assim, nesta data que
antecede 24 de novembro (data do seu nascimento: 20/11/1861), estudantes e
professores do Centro Integrado de ensino Fundamental – CIEF, da cidade de
Iporã do Oeste; representantes da Velha Guarda das Escolas de Samba Copa Lord e
Coloninha; Secretária Adjunta da Educação de Florianópolis, senhora Sidneya
Gaspar de Oliveira; alunos e professores da Escola Estadual Henrique Stosieck e
populares, compareceram a Praça XV de Novembro para levar uma coroa de flores
ao seu busto e, dedicar-lhe carinho mesmo na distância do tempo.Todos se emocionaram com as
apresentações da professora Roberta Lima e com o ator João Batista (JB), na
apresentação dos poemas de Cruz e Sousa.
Há uma certeza: A saga de João da Cruz e Sousa continua em nossas existências. Ele ainda vive!
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