O jornal Correio Lageano foi condenado a publicar cinco matérias semanais, de meia página, com conteúdo educacional e informativo, a respeito de inclusão social, discriminação racial e temas correlatos, por ter publicado uma charge de cunho racista, dia 16 de fevereiro de 2007. Além disso, publicará uma retratação pública, por três dias seguidos, na mesma página onde foi publicada a charge racista.
A retratação deverá informar que o jornal não tinha a intenção de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, mas que, de todo modo, o veículo de comunicação está se desculpando com as pessoas ou entidades que tenham se sentido ofendidas ou discriminadas com a charge.
Em 03 de abril de 2007, pela quinta vez coordenada pelo mandato do vereador Márcio de Souza, a Caravana Anti Racista se dirigiu ao Ministério Público da cidade de Lages, para protocolar “Notícia Crime” referente à publicação de uma charge de cunho racista, assinada por Amorim, no Jornal Correio Lageano de 16/02/07.
A Caravana estava representada pelas entidades abaixo relacionadas: AMAB e Comissão para Reserva de Cotas do Ensino Superior da UFSC (Marta Lobo, hoje Coordenadora Municipal da Igualdade Racial de Florianópolis – Coppir), Pastoral Afro – Diocese de Lages (Maria Odete da Costa), Instituto Despertar (Ronaldo César Laurindo), NEN (Vicente do Espírito Santo), AMPLE – Associação de Moradores da Ponta do Leal (João Luiz de Oliveira), Associação Movimento de Recuperação de Menores de Coqueiros (Milson Souza), FECABOXE e Associação Catarinense de Capoeira Angola de Palmares (Marcos José de Souza), CMF (Vereador Márcio de Souza) e assessores do Gabinete do Vereador Márcio de Souza, coordenador da Caravana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário